No âmbito das orientações estratégicas para o apart rural na Serra da Estrela e turismo nacional, nomeadamente da Região Centro/Serra da Estrela, onde o turismo cultural é peça fundamental para o planeamento e desenvolvimento turístico, como alternativa à tradicional oferta da neve, procura-se com este trabalho perceber qual a efectiva relação entre os espaços culturais, onde os museus são expoentes máximos por excelência, e a actividade turística.
O turismo enquanto fenómeno evolutivo e transformador da economia nacional (representando cerca de 10% do PIB e da oferta de emprego nacional), ganhou um estatuto de sector chave para o desenvolvimento sócio-económico do país.
As transformações ocorridas nos últimos séculos na área da ocupação dos tempos livres do ser humano, conquistados através das mudanças sociais, políticas e económicas, garantiram um novo mercado, o mercado do tempo livre, e das escolhas que cada indivíduo pretende para si, independentemente das modas, rituais ou gostos pessoais.
Nesse sentido, os estudiosos, na sua maioria sociólogos, filósofos e geógrafos, perceberam que este era o tempo preferido, o mais ansiado de qualquer trabalhador, e analisaram os padrões de utilização do tempo, conceptualizaram ideias e com isso elevaram o grau de importância que o tempo livre, o lazer e o ócio têm para a qualidade de vida do ser humano e consequentemente na sua função de trabalhador/produtor.
As revoluções ocorridas quer em contexto laboral quer na mobilidade e acessibilidade, deram origem a novos fenómenos associados inicialmente ao lazer, saúde e bem-estar, conhecimento e trabalho, num espaço suficientemente longe da área de residência de modo a que os indivíduos fruidores destes tempos tivessem que fazer estadas pagas, e recorrer a todos os bens e serviços que são necessários a quem está longe de casa, dando origem a uma utilização de meios de alojamento de forma mais frequente, aumentando a oferta de procura de um modelo de negócio que se iria revelar a indústria do século XX, aquela com maior volume de negócios, envolvendo consigo as indústrias do petróleo, transportes, restauração, alojamento e lazer, a indústria ou actividade turística.
Um país de sol e mar como Portugal, não deixou de ser procurado pelos povos do Norte da Europa como espaço dos seus tempos livres, um pouco à semelhança da sua vizinha Espanha, que crescia graças aos benefícios económicos do turismo.
O paradigma de fruição de tempos de lazer em massa deu origem ao “lado negro” da actividade turística, problemas ambientais e sociais lançaram em debate um pouco por todo o mundo a sustentabilidade da exploração turística dos destinos mais procurados e a ideia de que o turismo não tinha limites acaba.
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