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VIVEIROS DE PLANTAS DO PARQUE em Matosinhos | Horto no Porto, Horto na Circunvalação, Venda de Plantas no Porto, Comércio de Plantas no Porto

HISTÓRIA

PLANTAS EXTERIOR E INTERIOR

Desde sempre que as plantas silvestres são usadas pelos povos para seu proveito.
Ao longo de séculos, e até de milénios, o Homem foi, por experimentação e erro, aprendendo a utilizar as plantas que o rodeavam.
Neste decurso é fácil perceber que as experimentações que ocasionavam resultados positivos seriam valorizadas e transmitidas.
Em meio rural essa transmissão foi sendo efectuada de forma oral ao longo do tempo, pelo que esse conhecimento chega aos dias de hoje apenas em formato de património cultural das populações.

Nas últimas décadas a evolução tecnológica exponencial conduziu a um estilo de vida predominantemente urbano e consequentemente ao abandono progressivo do estilo de vida rural.
As zonas interiores e mais ruralizadas foram progressivamente ficando mais desertificadas de presença humana e as populações que aí se mantiveram foram envelhecendo.
Devido a estas causas, mas também a outros factores, como o avanço da medicina e a crescente facilidade de acesso a esta e aos produtos farmacêuticos, hoje em dia a tradicional medicina caseira tem já um carácter residual, subsistindo os conhecimentos a ela ligados quase exclusivamente nas pessoas mais idosas e de estilo de vida rural.

Etnobotânica é urna área da ciência relativamente recente, visando a investigação da relação que existe entre o Homem e as plantas.
Ou seja a Etnobotânica estuda o modo como os povos concebem e utilizam as plantas, recorrendo aos conhecimentos tradicionais e populares/indígenas.
Dada a crescente tendência para a extinção dos conhecimentos tradicionais relativos aos usos medicinais das plantas, torna-se importante e necessária a recolha destes saberes populares, recolha esta que é cada vez mais urgente dado o rápido fluxo de esquecimento e perda deste património cultural.

No entanto, a preservação destes conhecimentos não deve estacar por aí já que, tendo em conta a época em que estamos em que tanto se fala de “inovação”, se torna absolutamente importante inventar novas formas de usar e usufruir desse legado cultural que nos chegou dos nossos antepassados.

Como exemplos, estes saberes podem ser empregues em educação ambiental, em novas formas de medicina alternativa (após estudos que comprovem a acção medicinal das plantas), em produção e comercialização biológica dessas plantas, em eco-turismo, em ornamentação, em perfumaria, em gastronomia, etc.

No nosso país foram já realizados alguns estudos etnobotânicos, no entanto muito ainda está por recolher pelo que se deixa aqui um incentivo à elaboração de mais estudos desta índole e ao investimento em novas formas de valorização destes recursos vegetais e culturais.

 

 

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