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O Portugal Fashion promove hoje, em Londres, os desfiles dos jovens criadores portugueses Daniela Barros e João Melo Costa na plataforma Fashion Scout, durante a semana de moda inglesa.
 

De acordo com a antecipação feita à agência Lusa, a apresentação decorre no Freemasons Hall, “tirando proveito de toda a dinâmica da London Fashion Week”.

Daniela Barros – que na última edição do evento de moda português passou do Espaço Bloom (jovens talentos) para a passerelle principal – leva a Londres a coleção “Dalka”, em que “apresenta uma silhueta forte e austera, onde a geometria e rigidez dos cortes aludem à química e à ligação dos seus elementos”.

Num contraste entre materiais de cariz tecnológico e matérias de fibras naturais ou seda, a jovem designer explica que “a silhueta invoca a energia do caráter e do look feminino inspirado nas guerreiras históricas femininas, composta por várias camadas e linhas andrógenas”.

“Blocos de cor são balançados por estampados que refletem a tridimensionalidade e visão microscópica; o preto e o cobalto são iluminados pelo branco”, desenha ainda.

Por seu turno, João Melo Costa – que em setembro já tinha estado na capital inglesa no programa complementar à última edição da London Fashion Week – apresenta propostas para o próximo outono/inverno com que pretende “questionar os limites de alguém e descobrir o que o define”, querendo “aceitar o indefinido como definição”.

“A identidade de uma pessoa, assim como um data center, tem como base ligações complexas e aparentemente desconexas que nos refletem. Vestuário masculino retorcido? Feminilidade retorcida? A ideia é questionar a nossa individualidade e descobrir o que nos levou a ser”, descreve.

Manuel Teixeira, da direção do Portugal Fashion, considera que esta é "uma parceria importante para a moda portuguesa, na medida em que o Fashion Scout já contribuiu para o lançamento de toda uma geração de criadores de moda".

“Até aqui, a aposta nos jovens criadores complementava um outro pilar do Portugal Fashion: a internacionalização. Atualmente, dado o amadurecimento e o sucesso do Bloom, podemos falar numa fusão destes pilares. Pretendemos dar visibilidade ao trabalho dos jovens saídos das escolas de moda e apoiá-los com base numa estratégia sustentada e verdadeiramente global born”, acrescenta.

Para além destes desfiles de hoje, desde quinta-feira e até dia 23 de fereveiro, o traço dos jovens estilistas nacionais está em exposição na Internacional Fashion Showcase 2014, em Londres.

Para a Internacional Fashion Showcase 2014 - participação que resultou do desafio lançado pela Embaixada de Portugal no Reino Unido - o Portugal Fashion apresenta o conceito de "uma estufa com plantas que florescem para lá dos limites da sua estrutura".

No stand estão as propostas dos designers do Espaço Bloom, tendo sido escolhidos Carla Pontes, Carlos Couto, Cláudia Garrido, João Melo Costa, Mafalda Fonseca, O Simone e a marca Klar.

Há muito preconceito em relação à moda, em parte porque tem um caráter efêmero (muda sempre, e seu meio é a roupa) e porque ela tem a ver com a aparência,   supostamente privilegiando o superficial . Muitas vezes, a moda  também é vista como algo feito para iludir, disfarçar ser alguém que, na verdade  não se é.

Quem a critica dessa forma certamente desconhece as implicações sociológicas e psicológicas da moda: coisas simples como sentir-se bem ao usar determinada roupa, vulnerável vestindo outra.

Porém a moda já deixou de ser sinônimo de futilidade e improvisação há muito tempo.
          
Então, o que é moda?

A palavra “moda” vem do latim modus, significa “modo”, “maneira”. É um sistema que acompanha o vestuário e o tempo, que integra o simples uso das roupas no dia-a-dia a um contexto maior, político, social, sociológico.

Pense no jeito em que as pessoas se vestiam nos anos 50 e depois nos 70. Essas mudanças é que são a moda. Ao retratar essas transformações, a moda reflete a sociedade à sua volta, sendo possível entender um grupo, um país, naquele período pela moda então praticada.
          
Um bom exemplo disso ocorreu durante a Primeira Guerra Mundial (1914-8), quando a mulher assumiu novos papéis (enquanto os homens lutavam nas trincheiras, as mulheres trabalhavam nas indústrias bélicas como empregadas). Suas roupas tiveram que ficar mais práticas; as saias foram cortadas, e aparece um novo comprimento, até a canela. Com as privações causadas pela guerra, surgiram novos materiais, inclusive  o uso de tecidos poucos nobres.
           
A moda sempre andou em paralelo com a história e, desde seu aparecimento, a moda trazia em si um conceito estratificador. Apenas no final da Idade Média  surgiu como conceito. Com o desenvolvimento das cidades e a aproximação das pessoas na área urbana, houve o desejo de imitar: os burgueses copiavam os tecidos, o jeito de se vestir e se portar da nobreza, que não ficou nem um pouco contente em se parecer com esses plebeus endinheirados (devido o comércio). Começaram então a criar códigos internos de vestir que mudavam rapidamente, antes que a burguesia tivesse tempo de copiá-los. Nesse período também foi criado as regras de etiqueta, com objetivo de diferenciar as origens. A nobreza então caiu, os burgueses tornaram-se os donos do mundo, e a moda “pegou”.
          
Aos  poucos, a evolução do vestuário foi acontecendo... atualmente tratar de moda implica lidar com elementos os mais complexos, especialmente quando combinados. Tangemos valores como imagem, auto-estima, estética, padrões de beleza, inovações tecnológicas ( como os tecidos inteligentes: lidam com troca de calor, mantendo o corpo quente no frio e vive-versa, ou evitam até a criação de bactérias), top models, moda de rua, tribos, criatividade, talento, enfim... nada é eterno na moda. Talvez seja isso que a deixa tão  fascinante. 
          
Segundo o filósofo Manuel Fontán de Junco, "conseguiu estabelecer uma ponte entre a beleza e a vida. A moda é uma arte que se usa, que se leva para a rua; é uma arte de consumo a que todos têm acesso".

 

 "O QUE É A MODA? - por Fernanda Miranda"

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